Quando nos pomos a contar as modas pelas quais já passámos é que nos damos conta da nossa profundidade temporal. Há uns dias lembrei-me da ascensão e queda dos queijinhos frescos, da manteiga de alho, do Trina de maçã, das couvinhas de Bruxelas, do tomate-cereja e da amarguinha a rematar os jantares; noutro registo, a salada de fruta tropical ou o Campari tónica como aperitivo, a sopa de beterraba e as ubíquas natas, a rúcula, o arroz árabe, os pimentos piquilhos, a cerveja Corona, o tsunami culinário de feijoada brasileira e de tudo o que era brasileiro, e ingerido a peso – com muita maminha e cupim propostos aos comensais com aquela técnica de vendas agressiva e que se tornou inolvidável. Que descansem em paz.
(...)
2 comentários:
Eu ainda como queijinhos frescos, daqueles magros quase sem sabor :-( Quem entrou em decadêndia foram os Queijinhos Frescos que eram uma banda de pirralhos filhos da Ana Maria Não Sei Quantos. Que será feito desses moços?
he pá, que memória... a Ana Faria, parece-me...
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