segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Há uns dias lembrei-me da ascensão e queda dos queijinhos frescos...

Quando nos pomos a contar as modas pelas quais já passámos é que nos damos conta da nossa profundidade temporal. Há uns dias lembrei-me da ascensão e queda dos queijinhos frescos, da manteiga de alho, do Trina de maçã, das couvinhas de Bruxelas, do tomate-cereja e da amarguinha a rematar os jantares; noutro registo, a salada de fruta tropical ou o Campari tónica como aperitivo, a sopa de beterraba e as ubíquas natas, a rúcula, o arroz árabe, os pimentos piquilhos, a cerveja Corona, o tsunami culinário de feijoada brasileira e de tudo o que era brasileiro, e ingerido a peso – com muita maminha e cupim propostos aos comensais com aquela técnica de vendas agressiva e que se tornou inolvidável. Que descansem em paz.

(...)

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu ainda como queijinhos frescos, daqueles magros quase sem sabor :-( Quem entrou em decadêndia foram os Queijinhos Frescos que eram uma banda de pirralhos filhos da Ana Maria Não Sei Quantos. Que será feito desses moços?

rui disse...

he pá, que memória... a Ana Faria, parece-me...