domingo, 8 de janeiro de 2017

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

2016 - Livros


Bússola, Mathias Enard
Será que os Androides Sonham com Ovelhas Eléctricas?, Philip K.Dick
A Última Noite e Outras Histórias, James Salter
Homem Fatal, Nélson Rodrigues
A Rota da Porcelana, Edmund de Waal
O Imenso Adeus, Raymond Chandler
Um Verão com Montaigne, Antoine Compagnon
Viagens à Ficção Hispano-Americana, António Mega Ferreira
O Leão de Belfort, Alexandre Andrade
Judas, Amos Oz
O Falcão de Malta, Dashiell Hammet
Passos Perdidos, Paulo Varela Gomes

(Obs.: Tentei cingir-me a livros editados este ano, incluindo naturalmente as reedições da em boa hora ressuscitada Colecção Vampiro).

quarta-feira, 27 de julho de 2016

terça-feira, 14 de junho de 2016

ficaram sem saber...

Quando estávamos a falar das ameaças que uns políticos fazem à União Europeia, lembrou-me logo o jantar que há nos Maias, onde estão o Carlos da Maia e o Alencar numa mesa a comer um bacalhau que o Alencar fez. E noutra mesa estão uns ingleses. E o Alencar começa a implicar com os ingleses e diz alguma coisa do género: “Eu vou lá e eles vão ficar a saber o que é um poeta português”. Entretanto, eles saem do restaurante e o Eça comenta que os ingleses ficaram sem saber o que é um poeta português.

Vasco Pulido Valente, aqui 

domingo, 15 de maio de 2016

Nenhum cidadão da Argélia sonharia em encontrar a verdadeira descrição do seu país nas Confissões de Santo Agostinho, apesar de o Santo ter nascido e ter escrito a maior parte da sua obra, naquilo que hoje é a Argélia. Alguns cidadãos de Portugal, todavia, sonham regularmente em encontrar a verdadeira descrição do seu país em Os Lusíadas, um poema épico menos conhecido que as Confissões, escrito por Luís de Camões e publicado pela primeira vez em 1572.
in Artigos Portugueses, de Miguel Tamen [Documenta, 2015]


(crítica de Pedro Mexia aqui)

quinta-feira, 12 de maio de 2016

2016 em livros (so far)

 








 à suivre 

  (inspirado por)

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Paciência de Chinês

Há tanto tempo que não assistia a nenhum dos inúmeros programas de paineleiros futebolísticos das nossas tvs, que já nem me lembrava da palhaçada que são. Comecei a ver o 'Play-off' e fui surpreendido com o tema de lançamento do programa: a suposta arbitragem polémica que roubou 2 (!) penaltis ao fêquêpê. Rudolfo Reis, questionado sobre o assunto, começou por dizer que o Sporting ganhou bem o jogo, mas foi de imediato repreendido pelo pseudo-jornalista moderador de serviço: "disso" falava-se depois, agora interessava era falar da arbitragem. Adiante.

Zapping consequente e apanho o exacto  momento em que para aí no 15ºjogo da final do mundial (8-6 para Selby, salvo erro),  Ding Junhui falha uma vermelha fácil com o resultado a seu favor de 71-0. Selby é uma melga que não existe, capaz de irritar um santo. O resultado é muito desnivelado, mas basta-lhe conseguir um snooker, pelo que é claro que volta à mesa.  O que se segue é uma sucessão inacreditável de snookers, praticamente qualquer bola dava um. Mesmo ao fim de uma hora (!) disto, já reduzido a preta e rosa ainda sacou uns quatro snookers da cartola, uma coisa nunca vista. Ding aguentou estoicamente a coisa, devolveu uns snookers, safou-se quase sempre, e conseguiu mesmo acabar o jogo, não se batendo por pouco o record de frame mais demorado, estabelecido na véspera no jogo das 'meias' entre... Selby e Fu.

Haja paciência.