Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde, Mário de Carvalho
O Anjo Ancorado, José Cardoso Pires
10:04, Ben Lerner
Cidade Aberta, Teju Cole
A Rua das Lojas Escuras, Patrick Modiano
Submissão, Michel Houellebecq
Coração Tão Branco, Javier Marías
Manhã, Adília Lopes
Coração Tão Branco, Javier Marías
Manhã, Adília Lopes
Estão a ser reeditadas obras de Mário de Carvalho, de Cardoso Pires e de Javier Marías e, sinceramente, nem sei bem se todos os livros aqui citados têm edição deste ano, penso mesmo que a maioria não terá, mas não me dei ao trabalho de ser minucioso. Mais ano menos ano, não interessa muito.
O livro do ano, embora não o tenha visto em nenhum top até agora, é a bela edição da Orfeu Negro d' "Os Filmes da Minha Vida" do Truffaut, uma obra fundamental da crítica cinematográfica que só no ano da Graça de 2015 chegou à edição portuguesa.
Destaco a seguir duas reedições de livros que são provavelmente as obras primas dos seus autores, dois mestres da nossa língua: o extraordinário "Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde", do grande Mário de Carvalho, e a breve mas magnífica novela de Cardoso Pires, 'O Anjo Ancorado".
Depois, três americanos: o este ano falecido James Salter com o comovente "Tudo o que Conta", e os jovens e 'cerebrais' nova-iorquinos Ben Lerner ("10:04") e Teju Cole ("Cidade Aberta").
Voltando à Europa, dois franceses: Houellebecq, o grande observador dos nossos tempos (ser provocador é apenas uma consequência) e Patrick Modiano (o Nobel por vezes não erra), sempre às voltas com o mesmo livro, sempre brilhante.
E, para terminar, fico-me pela península: o inigualável Javier Marías, a que voltei este ano com enorme prazer depois de uns anos de inexplicável ausência, e também uma poetisa única: Adília Lopes, "Manhã",
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