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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Hades
Tinha ouvido falar de uma cena que sempre julguei ser mito urbano: o lisboeta malandro que vai ao cemitério engatar viúvas dizendo-se amigo do peito do defunto marido. Não é que vi mesmo a cena com estes dois que aquele cemitério há-de comer? E a viúva, airosa e quase alegre, alinhava na pirandellice: já se improvisavam olhares, dedos entrelaçados, eu sei lá. Para mim, ainda católico de cemitério, aquilo era como mijar nos crisântemos.
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