É que não cabe tudo em 2010, meu caro. Mesmo assim, alguns nomes lá se vão intrometendo na lista. Por exemplo, hoje voltei a um do Céline, do qual tinha desistido há mais de um ano atrás. Mas o Pamuk, especialmente, creio ficar mesmo para 2011. A ber.
Normalmente lemos «literatura do mundo» traduzida a partir de traduções inglesas. Agora passaremos a ter «literatura do mundo» traduzida a partir de traduções russas. Agrada-me, é bastante exótico. Ao António Pescada - em vez de continuar a traduzir para a Relógio d'Água os livros do Dostoiévski que já tínhamos, pela Presença - sugiro Kawabata.
José, Rui, menina limão, etc, it is I, Filipe Guerra. Sozinho, sou tradutor do francês, do espanhol e do italiano, do russo apenas com a minha parceira, porque sozinho não sou capaz de apanhar a profundidade da língua. Traduzi Pamuk (algum) do francês porque em Portugal não há tradutores literários do turco. Cotejei as minhas traduções do «turco» com as versões inglesa e espanhola, procurei um consenso e acho que, assim, me aproximei mais do original. Não tenho culpa que a editora não tivesse grafado: «traduzido do francês».
Ficámos esclarecidos e agradecidos. De qualquer maneira, é sempre preferível ler uma tradução indirecta que sabemos resultar num bom português, que ler uma tradução directa de um tradutor que percebe mais da língua de origem do que do português. Cumprimentos de mão a toda a gente. Este blogue é um regabofe.
17 comentários:
Ah, afinal és mesmo tu o Rui dos comentários. Boas compras, sim senhor. Pamuk está na minha lista para 2011, com o Heidegger e a Arendt.
Para...2011!? Isso é quase como os planos quinquenais da defunta URSS...
É que não cabe tudo em 2010, meu caro. Mesmo assim, alguns nomes lá se vão intrometendo na lista. Por exemplo, hoje voltei a um do Céline, do qual tinha desistido há mais de um ano atrás. Mas o Pamuk, especialmente, creio ficar mesmo para 2011. A ber.
eu cá faço planos semanais. mas eu sou assim em tudo, incapaz de pensar a longo prazo ;)
Não é que eu também comprei (Tchékhov)? Julgo que a continuar assim ainda vai entrar no top de vendas.
He, he :)
Hoje encomendei esse mesmo do Tchékhov. :)
Não havia Below a 5€ e resolvi não perguntar, para poupar a carteira.
Por falar nisso, o 'Pamuk' que ando a ler é traduzido por 'Filipe Guerra'. Será o mesmo?
Normalmente lemos «literatura do mundo» traduzida a partir de traduções inglesas. Agora passaremos a ter «literatura do mundo» traduzida a partir de traduções russas. Agrada-me, é bastante exótico.
Ao António Pescada - em vez de continuar a traduzir para a Relógio d'Água os livros do Dostoiévski que já tínhamos, pela Presença - sugiro Kawabata.
He he, será mesmo? Seria de facto bastante estranho traduzir um escritor turco a partir do russo...
Vamos chamar o jogador à rede...
José, Rui, menina limão, etc, it is I, Filipe Guerra. Sozinho, sou tradutor do francês, do espanhol e do italiano, do russo apenas com a minha parceira, porque sozinho não sou capaz de apanhar a profundidade da língua. Traduzi Pamuk (algum) do francês porque em Portugal não há tradutores literários do turco. Cotejei as minhas traduções do «turco» com as versões inglesa e espanhola, procurei um consenso e acho que, assim, me aproximei mais do original. Não tenho culpa que a editora não tivesse grafado: «traduzido do francês».
O que eu posso dizer é que, pelo menos o 'Neve', que ando a ler, está num excelente português.
Ficámos esclarecidos e agradecidos. De qualquer maneira, é sempre preferível ler uma tradução indirecta que sabemos resultar num bom português, que ler uma tradução directa de um tradutor que percebe mais da língua de origem do que do português.
Cumprimentos de mão a toda a gente. Este blogue é um regabofe.
esclarecidos e agradecidos, é isso mesmo.
PS: Essa do "regabofe" seria um elogio...?
Mas claro que sim. Eu sou um pândego!
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