(Cada vez leio mais não-ficção, deve ser da idade. De Alain de Botton tinha ideia de ser escritor de auto-ajuda para um público mais intelectual, mas pessoa cujo gosto prezo recomendou-mo e umas páginas folheadas levaram-me a trazê-lo (ou se calhar queria comprar um livro de auto-ajuda encapotadamente).
Quanto às entrevistas da Paris Review tenho um volume em espanhol, e como só Faulkner e Bellow são repetentes nem hesitei: é o meu tipo de leitura.
Sebald é também um repetente, vou comprando tudo que sai dele, mesmo que por vezes o leia aos soluços. Aquele tom melancólico, culto, nostálgico, aconchega-me, para usar um verbo que me recorda inapelávelmente a boite (palavra em vias de extinção) 'Aconchego', que existia no saudoso Centro Comercial Dallas quando eu andava na faculdade, e que nunca tive o prazer de frequentar, não obstante os elogios reiterados que lhe fazia um colega mais afoito nos prazeres das noites carnais.)
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