- senhor palomar, senhor palomar, senhor palomar... tive de ir ver. É um blog de, principalmente, divulgação de livros (de alguns livros) mas encontram-se lá pérolas como esta: »Quem tal pensa é porque nunca passeou na Foz, nunca bebeu o bom vinho da região, nem nunca sentiu a doçura das mulheres rijas do Norte.», que não sei porquê me cheira a ostra estragada, a peixe cediço, a miolos pútridos, a quero-cheirar-teu-bacalhau, embora aceite que o vinho da região da Foz é magnífico, principalmente se for alentejano, e as mulheres quanto mais rijas mais moles, como os ovos da região, passe o paradoxo. (com o maradona de férias é bom que saber que há mais quem não vá em modas)
8 comentários:
A mim as modas e as campanhas de marketing também me irritam, independentemente de quem visam, como foi o caso daquela a favor do Casanova, em que divulgaram uma suposta fotografia do homem (falsa, claro).
Curiosamente, existe uma moda que é mencionar que o livro x foi traduzido pela Nina e pelo Filipe Guerra.
Por acaso estou a ler o Contos I, de Anton Tchékhov, publicado pela Relógio d'Água e traduzido por Nina Guerra e Filipe Guerra.
Quanto ao Palomar, não leio. Blogues literários em Portugal, basta ler um, porque são todos mais ou menos iguais, e o tempo é precioso.
Menina Limão, indicar os nomes dos tradutores de uma obra é um uso habitual e, se é marketing, é alheio à vontade dos ditos tradutores. Se eu tiver um nome (não for anónimo) já não posso criticar nada nem ninguém?
Nada contra a indicação do nome dos tradutores, pelo contrário. Aquilo que critico é o facto da maioria dos bloggers o fazer somente em relação a vocês; um gesto que tem menos a ver com a qualidade das mesmas, que não só não ponho em causa como acredito ser digna de todos os elogios atribuídos, mas mais com o facto de, pelo menos o Filipe, se encontrar na blogosfera. É comprovar por aí: não há uma preocupação geral pela divulgação de todos os (bons) tradutores, há apenas aquilo que parece graxismo. Havendo graxismo, a minha única crítica é ao graxista e não à pessoa visada, obviamente. Se esta puder beneficiar da visibilidade, merecendo-a, tanto melhor. Também se pode dar o caso de eu estar enganada, algo do qual posso sempre ser convencida.
A foto do Casanova é falsa?
É. O Casanova tem cabelo comprido.
Como é que sabes?
Diz quem o conhece. Fontes seguras.
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