Eu sou, juro que sou, contra o voto universal. Há muita gente que não merece o direito ao voto. Por exemplo, toda a gente que aparece na Caras e afins não devia poder votar.
Temo, juro que temo, o dia em que a Bárbara Guimarães, entrevistada por uma qualquer Ana Sousa Dias, faiscando os olhos impecavelmente maquilhados, ajeitando a gola do vestido José António Tenente, enuncie o Em Nome da Terra como o seu livro permanente de cabeceira. Nesse dia, eu sei, o destino será meu amigo e deixará ao meu alcance um estilete que hei-de enterrar no peito para por fim à humilhação suprema de ver o meu livro amado por quem desprezo com fúria e insensatez. Nunca mais lerei um livro na vida.
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